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10 de março de 2013

Caminhos, começos e recomeços

Tudo na  vida começa com um chamado. Um grande amor pode começar no chamado para uma dança, uma amizade pode começar no chamado para conversar e a descoberta de um gosto especial pode estar no chamado para provar. Pessoas, propagandas, livros e discursos nos chamam.

Selo comemorativo dos 40 anos da PJ
Alguns chamados não geram novos capítulos; já outros podem dar início a verdadeiras histórias de belas caminhadas. Eu fico me perguntando: qual o chamado fez nascer a Pastoral da Juventude, que há 40 anos surgia no Brasil? Quem é que chamou quem para começar esse sonho maluco de se fazer Igreja Jovem?

De fato, foram muitos chamados. Chamados que nasciam do próprio coração. Chamados feitos pela história. Um chamado que se reafirmava desde quando um certo Galileu pisou no nosso chão: "vem e segue-me". Chamados que nunca deixaram de ecoar.

Meus passos pessoais na PJ também começaram num chamado. Precisou só um. Bastou me assentar num círculo com outros jovens conversando sobre esse tal Jesus de Nazaré para ver que ele era mais que o crucificado que um dia me assustara na infância. Ele era jovem também. E, talvez, menos sereno que pensei. Jesus tinha brio. Continuo conhecendo-o.

O tempo passa. Algumas coisas envelhecem. Há coisas que acabam. Eu vou acabar, grupos vão terminar, projetos não darão certo. Tudo que é pode não ser amanhã. Mas a palavra não passa, já diria Jesus.

Enquanto seu chamado continuar ecoando, não haverá quem cale a profecia. Enquanto houver lágrimas, sangue e tristeza, não faltará suor e gritos de justiça. Enquanto houver chão de missão para percorrer, ali haverão jovens sonhando e caminhando.

Onde houver trevas haverá gritos de luz para a construção de um outro mundo possível. Onde houver a cultura do silêncio, bandeiras serão levantadas.

Enquanto houver ausência de amor, ali haverá chamados de amor.

O chamado continua gritando no coração: a história precisa continuar sendo escrita.

Que venham mais 40 anos de caminhos, começos e recomeços. Que nunca morra em nós o sonho de acreditar no amor. Viva a PJ para sempre!

Vinícius Borges Gomes

16 de janeiro de 2012

Amar sem medidas


A juventude caminha e é taxada de futuro. Querem sempre que seja o futuro, afinal é lá que ela deixa de ser mudança e se torna mais do mesmo. A sociedade luta para criar jovens cordeiros, pacientes e que sempre abaixem a cabeça.


As juventudes são discriminadas. Culturas da margem são reprimidas, jovens pobres são mortos, tribos são recriminadas, jovens questionadores são calados. Interessa apenas a juventude engomadinha, correta, encaixada nos padrões do bom comportamento. As demais podem ficar lá na margem e, se quiserem, podem para a salvação de ser mais um no grupo dos defensores da moral.


Há, porém, uma juventude ansiosa. Ansiosa por algo que chamam de "Reino de Deus". São jovens crentes. Dizem ter uma tal de utopia. Querem ser cristãos e serem jovens do presente. Congregam diferentes cores, jeitos, sabores e cheiros. Querem ser plurais. Caminham felizes e não se cansam. Também não se abatem com os erros e não deixam de vivenciar um cristianismo que promete misericórdia.


Essa juventude com tantas juventudes em sua ciranda esteve nas terras roxas do Paraná. A cidade de Maringá reuniu um congresso de jovens do presente ousados e muito criativos. Escandalizavam uns pela sua energia e energizava a outros pela sua utopia.

Era uma juventude que refazia passos de Cristo. Não o Cristo tirano. Mas o Cristo de Zaqueu, de Mateus, de Madalena, da Samaritana, do soldado romano, do seu vizinho de cruz, dos seus discípulos. O Cristo dos diferentes, dos pecadores, da misericórdia. O Cristo que amou até o fim.
Entoados pelo amor que anunciavam, fizeram uma grande ciranda. Falavam em defesa da vida na sociedade da morte. Replicavam uma igreja hierárquica e se diziam protagonistas. Rememoravam mártires. Eram um pouco de passado sim, mas com sede de presente e compromisso com o futuro.


Juventude cristã, jovens unidos pelo amor. Pastoral da Juventude brasileira. Brancos índios, Índios Brancos, Negros índios, Brancos Negros, Negros negros, negros amarelos, Amarelos brancos, negros nagôs... Era jovem de todo jeito, raça e cultura.
Misturavam farinha, queijo, chimarrão, cajuína e cacau para oferecer a força que os movia: a graça de Deus.


É um eco na igreja. É uma voz que clama no deserto. É a força de quem quer ver "a vida nova florescer". É a marcha de quem quer "ter voz, ter vez e lugar".
É a Pastoral da Juventude.


Amante dos jovens. Membro da igreja de Cristo. Igreja que é Povo de Deus. Deus que é povo.
Cheios de esperança, pois ela nunca caduca. Jovens com mil razões para viver e lutar, porque sabem que o Reino está no nosso meio.
É igreja cidadã desse chão onde pisou Cristo.
É igreja popular.
É igreja missionária.
É igreja profética.
É igreja jovem, amando sem medida.


Parabéns a toda juventude que participou e esteve em sintonia com o 10º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude!



Vinícius Borges Gomes

Rostos de Juventude

Abaixo algumas fotos registradas por mim, Vinícius Borges Gomes, no 10º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude. Um pouco de juventude, um rosto de luta, faces de utopia...











































































































































































5 de abril de 2011

A verdadeira cruz

Vinícius B. Gomes

Era noite. Uma procissão vestida de tradição da mais original desfilava em São João Del-Rei. A figura principal estava no alto, erguida por homens que carregam, literalmente nos ombros, a tradição familiar do preceito religioso. A intrigante imagem de Nosso Senhor dos Passos e sua cruz era conduzida para o encontro com outra imagem com aspecto doloroso semelhante: Nossa Senhora.
Estandartes, cruzes, turíbulos, velas e tochas. Tudo isso complementando a imagem pesada de uma tradição religiosa de solene rito. Entre cantos em latim e orquestras que emitiam sons melancólicos a imagem parava nos chamados "passinhos". Cada um desses parecido com uma pequena capela anexada a casas históricas.
A dor era o foco. Não havia espaço para rir. Havia espaço para rezar, cantar, organizar o cortejo ou documentar, como eu fazia.
Os olhares eram inevitavelmente voltados para as figuras de dor bem delineadas em imagens fortes. O olhar de dor de Jesus e sua mãe foram expressos em esculturas que remetem a um sofrimento sem igual.
Mas para quem quer basta olhar ao lado. Olhar para um outro possível que remete ao foco inicial e o questiona. Olhar pro lado pode fazer-nos olhar com consciência para frente. É preciso olhar tudo.
Eis que ao meu lado vejo uma pessoa intrigante: não vestia terno, nem túnica preta ou roxa, nem paramento clerical, tampouco uma roupa nova e bonita. Sim, ele era diferente de todos que seguiam aquela procissão.
Talvez fosse parecido só com a imagem. Usava um manto. Talvez o único que tivesse para se aquecer. Era pobre. Sua cruz era um cajado que segurava. Não saberia dizer se ela sofria. Mas dá para sofrer só de colocar-se em sua pele. Era ele o único diferente que mais se assemelhava aquela procissão.
Assim como Jesus ele era o rejeitado ali. Assim como Jesus ele carregava uma cruz: a de ser execrado da sociedade.
Ele não pediu esmolas, mas olhava com um olhar profundo aquilo que passava a frente dele. Se benzeu escorado na parede como se fosse espremido pelo cortejo.
Mal sabia ele que o homem representado naquela imagem veio para ele e por ele. Talvez ele não soubesse que era mais bem-aventurado que todos os outros que caminhavam ali. Mal sabia ele que a nobreza de seu cobertor era maior do que as luxuosas capas dos cléricos cheios de pompa.
Foi vendo o mendigo observador que vi que é preciso descer os olhos das imagens para nossa realidade. Afinal, é nela, nos olhos do irmão, que está Jesus sofrendo com as cruzes de nossos dias.
Que Deus nos ilumine e nos guie para enxergar para além de nossa limitada visão.
Nos faça menores e mais sensíveis do que maiores com falsas impressões.
Jesus já desceu do andor naquela rua.
Aliás, ele nunca subiu.

18 de janeiro de 2011

ENEM: Instrumento da juventude sob ameaça


O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi reformulado para atender a uma maior demanda de alunos que queiram entrar em instituições públicas de ensino. Obteve grandes avanços, mas foi altamente prejudicado em suas duas primeiras edições por erros graves tais como o vazamento da prova, erro no gabarito e até mesmo vazamento de dados de alunos. E mais recentemente os problemas no site so SISU (Sistema de Seleção Unificada), onde se fazem as inscrições para as insituições federais.
Tais problemas servem de armas para a elite dominante que não aceita um mecanismo que democratize o acesso ao ensino. O governo, por outro lado, desrespeita os jovens e mancha um programa que poderia ser um grande trunfo para os mais excluídos.
O ministro da educação Fernando Hadad tem sido bem firme, mas os erros comprometem seu trabalho. O Ministério da Educação tem sido alvo de duras críticas e, infelizmente, muitas delas coerentes.
Os jovens que passam por esse processo devem ter calma e saber avaliar a situação. Não podemos cair numa visão maniqueísta do que é do bem e do que é do mal, mas saber encarar o que é direito e o que é desrespeito. Por mais erros fatídicos que tenham ocorrido e que, devem ser corrigidos, não podemos repetir o discurso de quem é contra o ENEM integralmente.
Sim! Afinal o velho modelo de vestibulares só favorece às elites e aos alunos que tiveram excelentes oportunidades de cursarem escolas particulares de alto nível. O ENEM é um mecanismo que democratiza e, por isso, tem sim seu valor.
O que esperamos é que esse valor seja enaltecido e realmente utilizado. O MEC precisa aperfeiçoar esse projeto e se livrar dos maus profissionais e dos corruptos por trás de seus planos. No final o único beneficiado deve ser o jovem, o aluno, o honesto, o pobre. Porque se assim for quem ganha é o Brasil com mais educação, mais oportunidade, mais igualdade e muito, mas muito mais crescimento.

24 de dezembro de 2010

Ele é um rei


Ele é um rei. Mas não nasceu em berço de ouro. Foi colocado numa manjedoura, nascera num estábulo na pacata cidade de Belém da Judeia.
Ele é um rei. Mas não fora cercado com coroas, riquezas e súditos. Mas a corte celestial cantou a alegria de seu nascimento a pobres pastores de ovelhas.
Ele é um rei. Mas não um rei político. Ele era um rei de algo muito maior que não dá pra delimitar em mapas e fronteiras.
Ele é um rei. Mas um rei de subversão. Não uma subversão revoltosa, mas uma subversão de conceitos, paradigmas e principalmente do pecado.
Ele é um rei. Mas ele não foi aquecido pelo calor de um império. Fora aquecido pelos animais sujos de um estábulo simples.
Ele é um rei. Mas não o rei do poder absoluto. Ele dividiu seu poder com todos e, fazendo isso o aumentou ainda mais. Seu poder se chama amor.
Ele é um rei. Mas não o rei dos tronos suntuosos. Ele mesmo carregou seu trono e se pôs sobre ele. Chamam seu trono de cruz.
Ele é um rei. Mas não o rei das coroas ricas de pedras preciosas e dos mantos vermelhos. Ele se coroou com uma coroa de espinhos, um manto sujo e seu cedro era uma vara.
Ele é um rei. Mas não o rei das mesas fartas. Ele é o rei da pobreza, do faminto, do necessitado.

Ele é o rei que celebramos neste dia. Mas não o rei das ceias irônicas que se fazem e nem do falso espírito que muitos se vestem de paz e harmonia natalinas. Ele é o rei que está de onde nunca saiu: junto so sofrido, do marginalizado, do injustiçado, do pobre, do esquecido, do fiel...
Em meio a festa que se celebra por causa dele, ele mostra sua grandeza e se esconde mais uma vez de tanta falta de consciência e aparece nos corações de quem realmente entende o que é natal. E é por isso que amo cada dia mais esse rei.

Seu nome é Jesus. Jesus de Belém, de Nazaré, de Jerusalém...
O Jesus de todos nós.


Um Feliz e verdadeiro natal a todos.

12 de dezembro de 2010

Tempo de espera...


É curioso. O natal é uma festa que move muito dinheiro, muita propaganda, muito discurso e muita cultura sobre ele. Pena que mova tão pouco sentido de vivência.
Como cristãos estamos a espera daquele que é para nós o salvador: Jesus Cristo.
Porém o capitalismo espera que o Papai-Noel traga em seu saco muito dinheiro. Sim, porque nenhum presente é de graça, a não ser os baratos brinquedos distribuídos para crianças pobres que se iludem com uma criação macabra que promove o consumismo e enaltece as desigualdades sociais. Nem todo pai consegue suprir os pedidos a Papai-Noel, esse farsante que cobra pra presenteaar!
Esse Papai-Noel, que as crianças precisam saber que não existe, é uma figura folclórica perigosa. Chama a atenção para o mercado, para o consumo e o lucro e tapa a razão maior (ou que deveria ser) do natal: Jesus Cristo.
Pejoteiros, cristãos e militantes devem rasgar seus coraçõs hoje para receber Jesus como uma manjedoura viva. Vamos deixar a hipocrisia de lado e enterrar Papai-Noel com seu mundo fantasia e mostrar que o valor da vida não está na mesa farta com perus, pernis e comidas gostosas, mas no estábulo com os animais cheirando cocô ao lado do Salvador, ou ainda na mesa da eucaristia, na ceia de união com o Senhor.
O verdadeiro advento é esperar por aquilo que vale a pena. Enquanto quiserem acreditar em Papai-Noel mais devemos mostrar que quem está de saco cheio somos nós de tanta ilusão.
Que Jesus nos ilumine nos guie com a estrela do oriente.


* Um salve para os presépios, folias de reis e novenas de natal!

18 de novembro de 2010

Tribo tudo pela paz

Por Padre Sebastião Corrêa Neto
Assessor das PJs do Regional Leste II e Diocese de Oliveira

Olho a nossa tribo urbana e vejo um olhar temeroso. Medo de que? Medo da invisível e sorrateira violência. Medo daquela que procura fugir e a encontra de braços cruzados na esquina. A violência nos cerca de cercas elétricas, alarmes que gritam por socorro dia e noite. Somos roubados de nossa paz! Alguém passa correndo e leva a minha amada vida, seqüestrada por não ter o que comer. De repente assaltado de pavor descubro-me acordado de um sonho. Sonhei que planejava raptar a paz e levá-la para meu cativeiro particular. Queria que os homens pagassem seu resgate e me dessem o fruto de suas turbulentas conquistas. O que fazem pela paz?! Que ironia! Preferiram ficar sem paz a perder suas seguras seguranças. Roubei a justiça, matei a ordem, implantei o caos. Espancado por esse pesadelo decidi me furtar de mim mesmo e preparar um jardim onde poderiam nascer flores de sorriso. A nossa tribo urbana tem sede de sementes, mas estou com medo de cair na terra. Um jardim onde os pássaros e os insetos espalham as sementes. Que um vento impetuoso sopre as sementes das árvores da paz. Que o broto da justiça cresça regado pelas lágrimas.


Com esta preciosidade aproveito para divulgar com alegria um novo blog que concerteza será um tesouro para todos nós:

tiaovindevede.blogspot.com/

Unidos na caminhada, unidos na luta e na evangelização!

3 de agosto de 2010

Pedacinho do Reino de Deus




Eram seis da manhã. O sono tomava conta, mas eu precisava me levantar. Era dia de visitar o Movimento dos trabalhadores rurais sem terra do Brasil e eu, certamente, não perderia a visita.
Primeiro o café da manhã, depois a oração e a partilha de vida. Turma reunida e o ônibus chegando. Euforia, alegria, curiosidade, receios...
Viagem longa, mas tranquila.
Nas tortuosas estradas de terra ao longe avistamos uma espécie de grande torre e lá no alto um ponto vermelho. Era a bandeira do movimento, o assentamento "Roximin" estava próximo.
Ao chegar nada de tendas, barracas e aglomeração. Um grande barraco apenas, bastante velho, com algumas pessoas trabalhando.
A galera jovem pejoteira adentrou o recinto. A curiosidade era grande. Muita cana de açúcar se via.
Mais adiante ainda algumas máquinas exalando vapor onde se produzia rapadura e melado. A cana não estava ali a toa.
Pessoas começavam a aparecer. Os assentados se vestiam humildemente. Eram pessoas comuns, não portavam armas como se pensam por aí. Estavam com mãos calejadas, o trabalho era árduo.
Numa roda de conversa grandes surpresas apareciam. Os trabalhadores que ocupam e não invadem eram cultos. Sabiam de política, tinham consciência global e entendiam de legislação. Sabiam pelo que lutavam.
Mais de quarenta famílias na labuta diária partilhavam os dons da terra. Eram respeitosos. Plantavam, colhiam, partilhavam, produziam derivados. Solidariamente eram felizes, embora a estrutura os massacre nas palavras, nas leis e fortalecidas em um história de insjustiças.
Por que que lá fora não pode ser assim? Por que cada um não pode ter seu pedacinho de terra para plantar e comer? Por que que uns têm mais e outros não têm nada? Por que que ninguém partilha?
Depois os ruins são quem lutam pela igualdade...
A maior crise é a de valores.
Essas pessoas que conheci, dentre elas, crianças, lutarão sempre. Não sei quando a vitória chegará. Mas ela se constrói no dia a dia. São felizes porque colocaram sentido na vida.
A utopia sempre estará pulsando no coração de quem acredita.
Ali no assentamento "Roximin" perto de sei lá onde ela vive e faz de um pequeno lugar um pedaço do Reino de Deus, onde a libertação acontece na partilha, no respeito e na justiça.
Viva a rapadura!
Viva a cachaça!
Viva o MST!

* Em referência à visita ao assentamento do MST feita por parte dos jovens participanres do Curso de Inverno 2010

7 de julho de 2010

E Jesus, onde está?

Cresce na contemporaneidade o número de "popstars" da música religiosa. São bandas, cantores solos, muitos deles religiosos ou padres. Fazem trabalhos belos, muitos de maneira evangelizadora anunciam Jesus.
Embora tenhamos manifestações de religiosidade e de louvor a Deus, uma coisa pode passar despercebida: qual a mensagem que realmente anunciam a maioria dos ídolos da música católica?
Julgar banda A ou cantor B não é minha função. Mas será que a anunciação profética do Reino de Deus está acontecendo em todas manifestações? Quem está se tornando ídolo, Jesus Cristo ou os astros que o anunciam ou dizem anunciá-lo?
A juventude em grandes multidões idolatram seus cantores preferidos, sejam eles católicos ou não. Muitos desses jovens não amam Jesus e nem o anunciam, e também católicos ou não.
Tudo isso é preocupante. Será que o lugar de Jesus está sendo tomado por ídolos que muitas vezes funcionam como difusores de músicas de auto-ajuda? Que profetismo existe nas músicas católicas? Estão divertindo, emocionando ou estão promovendo pensamento crítico acerca da realidade?
A bíblia condena a idolatria, justamente porque ela tira o foco do pensamento e da cumplicidade em Deus. Os ídolos, conscientemente ou não conseguem muitas vezes de seu público o desvirtuamento.
Sob esse aspecto devemos ter cuidado ao achar que músicas que citam Deus estão o louvando ou o anunciando. Devemos lutar para termos artistas proféticos e não artistas que complementem os devastadores problemas da Indústria Cultural.
Será que a juventude está sendo iluminada a ir a luta ou a amar seus astros pop e reverenciá-los como grandes artistas? Os jovens estão mudando sua vida pela música católica, estão indo a luta para construir um mundo melhor ou estão apenas se afundando num mundo pop onde a espíritualidade morre junto com os sonhos?
Todos questionamentos são pertinentes, necessitam estudos, análises...
Mas de uma coisa se pode ter certeza: Jesus não deve sumir, ele é o maior astro e seu evangelho a melhor música a nossos ouvidos.

SAUDAÇÕES PEJOTEIRAS!

3 de julho de 2010

O Mundo e a Copa


A Copa do Mundo de Futebol 2010 está próxima de seu fim.
A participação da seleção brasileira, inclusive, já teve o seu.
Os hermanos também estão fora.
Tristeza para 28 nações que viram seus jogadores caírem. Apenas 4 continuam alimentando a esperança: Alemanha, Holanda, Uruguai e Espanha.
O futebol aparece quase como que um palco mítico com seres superiores disputando a soberania em um dos esportes mais populares do planeta.
Mas a aura mítica não traz semideuses ao campo, eles são humanos.
Tão humanos que mesmo o melhor do mundo pode sair dessa copa sem nem ter feito o principal: o gol.
Até os considerados deuses do futebol fracassam, afinal, são só humanos, embora muitos se esqueçam. Maradona também perde...
E nesse palco alimentado por uma eferversência da indústria cultural muito dinheiro rola, muitas cabeças também...
O efêmero é empolgante e em um mês vira história.
Tudo no final termina e só dali a quatro anos volta novamente a aura do espetáculo.
A união de nações, a diversão, a cultura, a alegria são os principais ganhos de um evento como esse.
Pena que traga tantos problemas.
É dinheiro investido em um espetáculo caríssimo pago por um país que tem um dos maiores indíces de AIDS do mundo e, consequentemente, uma das menores expectativas de vida. Um país pobre, com seus desafios: África do Sul.
Claro que a Copa traz benefícios, mas serão eles suficientes? Onde estarão os olhos que hoje se voltam para a África após a copa?
Será que lembrarão que nesta terra não só tem fome, AIDS, zebra, elefante e vuvuzela, mas também heróis, cultura, tradição, trabalhadores e, sobretudo, um povo feliz e carismático?
A África não pode ser esquecida.
Que o mundo que ama o futebol possa amar também o próximo e fazer de eventos tão grandes canais para ver que mais difícil que ver sua seleção campeã é ver a justiça social ganhar.
E aí todo mundo ficaria feliz...

SAUDAÇÕES PEJOTEIRAS!

Que venha 2014, afinal também amo futebol...

7 de junho de 2010

"Jovem, eu ordeno: levanta-te"(Lc. 7,14)


Animado pela frase retirada do evangelho de Lucas proponho-me a fazer uma breve análise da passagem em questão.
Primeiro, vamos nos atentar ao que a frase diz: "Jovem, eu ordeno: levanta-te". Tomemos a frase para nós. Consideremos que ela é dita a nós, jovens ou não.
Levantar, mas levantar de quê? Pensemos. Estamos sempre caminhando, porém, sempre existem forças exteriores e interiores também nos derrubando e, muitas vezes, nos estagnando. O que te derruba? Sua fraqueza? Seus vícios? Seus pecados? Suas dúvidas? Sua preguiça?
Levantar para quê? Para a vida. Jesus vai ao encontro de uma mulher viúva que havia perdido seu único filho e o revive. Ele chama para a vida o jovem, e devolve também a mulher a esperança.
Vale a pena levantar-se? Vale. Jesus no seio de uma vida sem sentido, que a filosofia se confunde, as ciências se atormentam, consegue em um ato singelo de amor, contrariando as leis da época, mostrar que vale a pena levantar-se, que a felicidade não consiste em uma vida sem quedas, mas em uma vida de construção. Mostra que a esperança constitui a vida e que ela permite ao homem descobrir no mais íntimo do seu ser que é preciso caminhar e levantar-se sempre.
A Juventude precisa levantar-se! Levantar-se contra projetos de vida que querem que pensemos ser ninguém. Não somos ninguém. Somos muito importantes, cada um com sua individualidade, ainda que em um mundo que muitos são excluídos. Mas para cada um e para Deus nossa importância tem significado.
Levantemos, continuemos, caminhemos. A vida é seguir, a vida é construir, a vida é descobrir. Deus nos chama e nós vamos além, transcedendo o senso comum quando o nada parece iminente. Mas é nesse nada que vem Jesus e nos mostra TUDO.
SAUDAÇÕES PEJOTEIRAS!

21 de maio de 2010

Bela criação



Tanto se fala de natureza, que ás vezes esse assunto cansa.
Também me sinto cansado dele ás vezes.
Mas não posso me cansar.
E nem ninguém.
Natureza é o sistema que nos incorpora e nos concede a vida. A própria vida se faz junto a natureza.
E defender a vida é uma de minhas funções neste blog.
Por isso defendo a natureza.
Ela é uma dádiva, um fantástico presente a nós...
Antes de defender esse bem precioso, tente amá-la, sinta-se parte dela, afinal, você o é.
Depois a gente defende, ajuda transforma...
A vida precisa ser preservada!!!
Obrigado Deus por tanta beleza.


SAUDAÇÕES PEJOTEIRAS!!!

16 de maio de 2010

PROJETO FICHA LIMPA


Antes de mais nada, gostaria de declarar que este blog não tem nenhuma ligação partidária e nenhum tipo de ligação a poder político.
Somente prezamos pela ética, cidadania e democracia de acordo com os valores cristãos.
Por isso, como jovens militantes devemos conhecer o " Projeto Ficha Limpa" que está em apreciação no Senado Federal e diz muito respeito a todos nós.

ACESSEM O SITE: http://www.mcce.org.br/

CONFIRAM NO LINK TODOS OS DEPUTADOS E SENADORES QUE APOIAM O PROJETO E ENTENDA UM POUCO MAIS DESSE MOVIMENTO.

JUSTIÇA E ÉTICA JÁ!

SAUDAÇÕES PEJOTEIRAS!

14 de maio de 2010

Drogas? Corta essa!



Parece cansativo falar disso sempre.
Mas a retórica é importante.
Na defesa da juventude não podemos deixar que as drogas cotinuem ceifando vidas.
Por que tantos caem nessa "roubada"?
Seria vazio na vida?
Modismo?
Fuga?
Os motivos são muitos.
Devemos lutar para que aqueles que não entraram nesse mundo perverso, não entrem.
Todos sabemos da desgraça que a droga faz. Não destrua sua vida.
Não financie a violência. Não deixe que mais jovens morram sem terem descoberto o verdadeiro sentido de suas vidas.
VIOLÊNCIA NÃO!!!

Seja consciente, oriente seus amigos, construa um amanhã melhor.

SAUDAÇÕES PEJOTEIRAS!

10 de maio de 2010

Ei Juventude: 2010 tem eleição!!!


A Eleição vem aí.
Dia 03 de Outubro acontece o primeiro turno.
Mas por que falar disso tão cedo?
Nós, temos em nossas mãos poder de transformar. Precisamos avaliar, discutir, sonhar.
O Brasil precisa de bons eleitores para ter bons governantes.
Se você não fez seu título ou não tem idade de votar, não deixe de participar do debate político.
Defenda os direitos e os bons candidatos. Procure avaliar, debata.
O Jovem tem que dar seu grito nesta eleição.
Quem ganha é o Brasil!

1 de maio de 2010

Dia do Trabalho




Neste primeiro de Maio, aproveito para divulgar o cartaz da Semana da Cidadania, o primeiro grande evento da Pastoral da Juventude deste ano que tem como lema "Trabalho para a vida e não para a morte".
Aproveito para conclamar a todos que estudem o tema, através dos materiais disponíveis ou do site: http://www.pj.org.br/2/src/site/pagina.php?pag=atividades_permanentes

Aí também estamos divulgando a Semana da Cidadania de Passa Tempo, que terá o encerramento com o "Cristo é o Show". Estão todos convidados e boa sorte nesta semana super especial.

Vamos lutar pelos nossos direitos!

SAUDAÇÕES PEJOTEIRAS!

28 de abril de 2010

"Tem seres humanos vivendo como bichos..."



Segundo estimativas da ONU, mais de 900 milhões de pessoas passam fome no mundo. Número que cresceu devido a crise de alimentos que ocorreu recentemente.
Diante de números tão fortes, nós que falamos tanto de justiça social, de combate a fome, ficamos assustados, mas logo fechamos a janela do blog e nos esquecemos desse assunto.
Não vamos nos esquecer. Tem seres humanos, filhos de Deus, com o mesmo direitro a usufruir da vida, sendo privados dela.
Somos jovens, que lutamos por causas nobres. Mas que nossa luta não seja só discurso.Vamos articular coisas legais no nosso grupo? Que tal discutir mais as situações sociais de nossa comunidade? Vamos ser voluntários de algum projeto social? Vamos contribuir com famílias carentes? Vamos dar nossa opinião nas câmaras defendendo os direitos do povo? Vamos evangelizar crianças e as ajudarem a serem pessoas pensantes?
Tem tanta coisa para ser feita...

SE VOCÊ FEZ OU FAZ ALGUM TIPO DE TRABALHO SOCIAL NO SEU GRUPO DE JOVENS, ME ENVIE NO E-MAIL DO BLOG PARA QUE EU POSTE AQUI E DIVULGUE NOSSOS TRABALHOS DE AÇÃO.

Grupo que não age, é grupo morto.

SAUDAÇÕES PEJOTEIRAS!

Encontro de Gerações



A Parábola do Velho Lenhador

"Certa vez, um velho lenhador, conhecido por sempre vencer os torneios que participava, foi desafiado por um outro lenhador jovem e forte para uma disputa. A competição chamou a atenção de todos os moradores da localidade. Muitos acreditavam que finalmente o velho perderia a condição de campeão dos lenhadores, em função da grande vantagem física do jovem desafiante.

No dia marcado, os dois competidores começaram a disputa, na qual o jovem se entregou com grande energia e convicto de que seria o novo campeão. De tempos em tempos olhava para o velho e, às vezes, percebia que ele estava sentado. Pensou que o adversário estava velho demais para a disputa, e continuou cortando lenha com todo vigor.

Ao final do prazo estipulado para a competição, foram medir a produtividade dos dois lenhadores e pasmem! O velho vencera novamente, por larga margem, aquele jovem e forte lenhador.

Intrigado, o moço questionou o velho:
- Não entendo, muitas das vezes quando eu olhei para o senhor, durante a competição, notei que estava sentando, descansando, e, no entanto, conseguiu cortar muito mais lenha do que eu, como pode!!

- Engano seu! Disse o velho. Quando você me via sentado, na verdade, eu estava amolando meu machado. E percebi que você usava muita força e obtinha pouco resultado. "
Autor Desconhecido



Reflitamos essa parábola, ilustrada pela foto dos jovens do grupo DDA (Discípulos de Deus em Ação) em visita a "Casa do Idoso Vovô Nunuca" em Santo Antônio do Amparo.
Onde está nosso respeito a nossos idosos?
Vamos repensar nossas atitudes e lutar sempre contra a violência que impera contra os idosos que sofrem nas mãos de pessoas maldosas. Lembremos que um dia também seremos velhos, e que o sejamos com orgulho de uma juventude de luta pela paz e justiça!

SAUDAÇÕES PEJOTEIRAS!