2 de março de 2011

O que seria do mundo sem os jovens?




O que seria do mundo sem os jovens? Certamente seria bem mais chato, muito mais monótono. Um mundo sem jovens seria o caos. Imaginem o choque do lúdico das crianças com a sisudez dos adultos? Quem faria o meio-campo? É, não daria certo...
Um mundo sem jovens não teria rebeldia. As crianças chegariam na fase adulta sem passar pela fase do questionamento e se tornariam mais facilmente manipuláveis. Sem a juventude os bailes terminariam mais cedo, teriam menos barulho e menos arruaças aconteceriam. Mas não seria possível se deliciar com a liberdade que só eles conseguem flertar.
Sem jovens não haveria mais em que por a culpa de tudo e, talvez, perceberiam que no fundo ela não tem culpa de nada. A falta da juventude implicaria menos criatividade, afinal a sentença para ser adulto é matar os neurônios criativos. Sem jovens o mundo ganharia mais preto e branco e perderia mais as cores vivas. Faltaria a quem chingar, a quem reclamar, a quem desprezar. Sim, porque desprezo no fundo é uma forma de reconhecimento. Experimente ter a ausência de algo que você despreza, aí você verá que ela te faz alguma falta.
Sem jovens não haveria a quem vender tanta coisa inútil e também não teria quem as criticasse. Sem juventude perde-se o contrário, a dicotomia, a confusão. E quer mundo mais confuso do que aquele em que tudo é certinho?
Sem jovens o mundo teria menos charme, menos alegria. Sem juventude, sobraria mais velhice, mais retrocesso, mais de tudo que já é muito ruim.
O jovem, embora faça parte desse todo preocupante, é uma peça de esperança. É na sua passagem que se pode conquistar uma visão nova que contradiga um sistema cada vez mais forte. Mesmo que muitos jovens mantenham a sociedade cada vez mais alienada, sem eles não haveria questionamento. Porque se eles fazem parte do que não muda como os outros é neles também que moram os instintos revolucionários.
Certamente vivemos um sonho, porque sem jovens,concerteza, não dá, viraria pesadelo.

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