28 de novembro de 2010

Me Sinto Só...


E quem nunca se sentiu assim???

Dentro do aspecto sentir-se só, existe dois parâmetros fundamentais no que diz respeito a solidão. Essa pode ser algo fecundo para aqueles que aproveitam para refletir sobre seu viver, metas, decisões, sonhos e anseios ou pode se tornar algo negativo e até trágico para vida da pessoa. Tudo isso deve nos levar a uma reflexão feita entorno da esperança, para não vivermos presos ao pessimismo. Existem pessoas que sonham grande, pensam grande, mas vivem pequeno, ou seja, não atuam de forma direta a partir de seus sonhos e ideais. Se a nossa vida não for tecida sobre o sustento da partilha e comunhão, caminharemos sempre com a sensação estarmos parados em um único lugar. Essa seria então uma vida verdadeiramente solitária onde a pessoa se fecha em um “casulo” e passa sua vida inteira sem poder sair e sem deixar ninguém entrar. Uma pessoa ensimesmada não dá abertura para o outro em sua vida, vive somente relacionamentos superficiais com o outro. E assim sendo, mesmo estando rodeada de pessoas se sentirá sempre sozinha e vazia. Se não existe fecundidade no relacionamento com outro não existe comunhão fraterna. “Conhecer o outro é acima de tudo dar-se a conhecer!”. Supliquemos a graça de Deus para sairmos de nós mesmos e irmos ao encontro do outro. Solidão e tristeza não foram feitas para se viver sozinho.
Saia da solidão... Venha para fora!

Luciano Pimenta de Morais
Filosofia/PUC Minas - BH
Seminário Nossa Senhora de Oliveira

23 de novembro de 2010

Quem são eles?


Eles andam em tribos. São cheios de energia, exalam sorrisos, gritam, pulam, cantam, dançam, fumam e bebem muito. Pouco comem, a não ser que seja bons enlatados ou fast food.
Eles estão por toda parte. São pilares de marcas famosas. Eles as justificam. Vestem-se e consomem de acordo com o que a moda dita. Participam de um círculo que requer pressupostos para aceitação.
Eles vendem convites de festas, participam delas e as divulgam. Gostam de festas! Mas muitos, ou quase todos, não sabem aproveitar, talvez.
Eles usam máscaras. Sejam as de entorpecentes e bebidas ou as posturas diversas que assumem. É preciso máscaras, pois a realidade crua é perversa.
Eles são felizes e tristes. Felizes pela energia e tristes por não acharem o caminho. Não há caminho, existem momentos. E de momento em momento a vida se dilui como doses homeopáticas.
Tudo é líquido.
Eles são jovens. A maioria dos jovens o são assim. Precisam de ajuda.
Eles carecem de luz.

Qual a cara dessa juventude?
Do que ela precisa?

Relfitamos, pois estamos perdendo vidas que morrem em curso.

Sem mais.

18 de novembro de 2010

Tribo tudo pela paz

Por Padre Sebastião Corrêa Neto
Assessor das PJs do Regional Leste II e Diocese de Oliveira

Olho a nossa tribo urbana e vejo um olhar temeroso. Medo de que? Medo da invisível e sorrateira violência. Medo daquela que procura fugir e a encontra de braços cruzados na esquina. A violência nos cerca de cercas elétricas, alarmes que gritam por socorro dia e noite. Somos roubados de nossa paz! Alguém passa correndo e leva a minha amada vida, seqüestrada por não ter o que comer. De repente assaltado de pavor descubro-me acordado de um sonho. Sonhei que planejava raptar a paz e levá-la para meu cativeiro particular. Queria que os homens pagassem seu resgate e me dessem o fruto de suas turbulentas conquistas. O que fazem pela paz?! Que ironia! Preferiram ficar sem paz a perder suas seguras seguranças. Roubei a justiça, matei a ordem, implantei o caos. Espancado por esse pesadelo decidi me furtar de mim mesmo e preparar um jardim onde poderiam nascer flores de sorriso. A nossa tribo urbana tem sede de sementes, mas estou com medo de cair na terra. Um jardim onde os pássaros e os insetos espalham as sementes. Que um vento impetuoso sopre as sementes das árvores da paz. Que o broto da justiça cresça regado pelas lágrimas.


Com esta preciosidade aproveito para divulgar com alegria um novo blog que concerteza será um tesouro para todos nós:

tiaovindevede.blogspot.com/

Unidos na caminhada, unidos na luta e na evangelização!