7 de junho de 2010

"Jovem, eu ordeno: levanta-te"(Lc. 7,14)


Animado pela frase retirada do evangelho de Lucas proponho-me a fazer uma breve análise da passagem em questão.
Primeiro, vamos nos atentar ao que a frase diz: "Jovem, eu ordeno: levanta-te". Tomemos a frase para nós. Consideremos que ela é dita a nós, jovens ou não.
Levantar, mas levantar de quê? Pensemos. Estamos sempre caminhando, porém, sempre existem forças exteriores e interiores também nos derrubando e, muitas vezes, nos estagnando. O que te derruba? Sua fraqueza? Seus vícios? Seus pecados? Suas dúvidas? Sua preguiça?
Levantar para quê? Para a vida. Jesus vai ao encontro de uma mulher viúva que havia perdido seu único filho e o revive. Ele chama para a vida o jovem, e devolve também a mulher a esperança.
Vale a pena levantar-se? Vale. Jesus no seio de uma vida sem sentido, que a filosofia se confunde, as ciências se atormentam, consegue em um ato singelo de amor, contrariando as leis da época, mostrar que vale a pena levantar-se, que a felicidade não consiste em uma vida sem quedas, mas em uma vida de construção. Mostra que a esperança constitui a vida e que ela permite ao homem descobrir no mais íntimo do seu ser que é preciso caminhar e levantar-se sempre.
A Juventude precisa levantar-se! Levantar-se contra projetos de vida que querem que pensemos ser ninguém. Não somos ninguém. Somos muito importantes, cada um com sua individualidade, ainda que em um mundo que muitos são excluídos. Mas para cada um e para Deus nossa importância tem significado.
Levantemos, continuemos, caminhemos. A vida é seguir, a vida é construir, a vida é descobrir. Deus nos chama e nós vamos além, transcedendo o senso comum quando o nada parece iminente. Mas é nesse nada que vem Jesus e nos mostra TUDO.
SAUDAÇÕES PEJOTEIRAS!

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