A juventude caminha e é taxada de futuro. Querem sempre que seja o futuro, afinal é lá que ela deixa de ser mudança e se torna mais do mesmo. A sociedade luta para criar jovens cordeiros, pacientes e que sempre abaixem a cabeça.
As juventudes são discriminadas. Culturas da margem são reprimidas, jovens pobres são mortos, tribos são recriminadas, jovens questionadores são calados. Interessa apenas a juventude engomadinha, correta, encaixada nos padrões do bom comportamento. As demais podem ficar lá na margem e, se quiserem, podem para a salvação de ser mais um no grupo dos defensores da moral.
Há, porém, uma juventude ansiosa. Ansiosa por algo que chamam de "Reino de Deus". São jovens crentes. Dizem ter uma tal de utopia. Querem ser cristãos e serem jovens do presente. Congregam diferentes cores, jeitos, sabores e cheiros. Querem ser plurais. Caminham felizes e não se cansam. Também não se abatem com os erros e não deixam de vivenciar um cristianismo que promete misericórdia.
Essa juventude com tantas juventudes em sua ciranda esteve nas terras roxas do Paraná. A cidade de Maringá reuniu um congresso de jovens do presente ousados e muito criativos. Escandalizavam uns pela sua energia e energizava a outros pela sua utopia.
As juventudes são discriminadas. Culturas da margem são reprimidas, jovens pobres são mortos, tribos são recriminadas, jovens questionadores são calados. Interessa apenas a juventude engomadinha, correta, encaixada nos padrões do bom comportamento. As demais podem ficar lá na margem e, se quiserem, podem para a salvação de ser mais um no grupo dos defensores da moral.
Há, porém, uma juventude ansiosa. Ansiosa por algo que chamam de "Reino de Deus". São jovens crentes. Dizem ter uma tal de utopia. Querem ser cristãos e serem jovens do presente. Congregam diferentes cores, jeitos, sabores e cheiros. Querem ser plurais. Caminham felizes e não se cansam. Também não se abatem com os erros e não deixam de vivenciar um cristianismo que promete misericórdia.
Essa juventude com tantas juventudes em sua ciranda esteve nas terras roxas do Paraná. A cidade de Maringá reuniu um congresso de jovens do presente ousados e muito criativos. Escandalizavam uns pela sua energia e energizava a outros pela sua utopia.
Era uma juventude que refazia passos de Cristo. Não o Cristo tirano. Mas o Cristo de Zaqueu, de Mateus, de Madalena, da Samaritana, do soldado romano, do seu vizinho de cruz, dos seus discípulos. O Cristo dos diferentes, dos pecadores, da misericórdia. O Cristo que amou até o fim.
Entoados pelo amor que anunciavam, fizeram uma grande ciranda. Falavam em defesa da vida na sociedade da morte. Replicavam uma igreja hierárquica e se diziam protagonistas. Rememoravam mártires. Eram um pouco de passado sim, mas com sede de presente e compromisso com o futuro.
Juventude cristã, jovens unidos pelo amor. Pastoral da Juventude brasileira. Brancos índios, Índios Brancos, Negros índios, Brancos Negros, Negros negros, negros amarelos, Amarelos brancos, negros nagôs... Era jovem de todo jeito, raça e cultura.
Misturavam farinha, queijo, chimarrão, cajuína e cacau para oferecer a força que os movia: a graça de Deus.
É um eco na igreja. É uma voz que clama no deserto. É a força de quem quer ver "a vida nova florescer". É a marcha de quem quer "ter voz, ter vez e lugar".
É a Pastoral da Juventude.
Amante dos jovens. Membro da igreja de Cristo. Igreja que é Povo de Deus. Deus que é povo.
Cheios de esperança, pois ela nunca caduca. Jovens com mil razões para viver e lutar, porque sabem que o Reino está no nosso meio.
É igreja cidadã desse chão onde pisou Cristo.
É igreja popular.
É igreja missionária.
É igreja profética.
É igreja jovem, amando sem medida.
Parabéns a toda juventude que participou e esteve em sintonia com o 10º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude!
Vinícius Borges Gomes