28 de novembro de 2010

Me Sinto Só...


E quem nunca se sentiu assim???

Dentro do aspecto sentir-se só, existe dois parâmetros fundamentais no que diz respeito a solidão. Essa pode ser algo fecundo para aqueles que aproveitam para refletir sobre seu viver, metas, decisões, sonhos e anseios ou pode se tornar algo negativo e até trágico para vida da pessoa. Tudo isso deve nos levar a uma reflexão feita entorno da esperança, para não vivermos presos ao pessimismo. Existem pessoas que sonham grande, pensam grande, mas vivem pequeno, ou seja, não atuam de forma direta a partir de seus sonhos e ideais. Se a nossa vida não for tecida sobre o sustento da partilha e comunhão, caminharemos sempre com a sensação estarmos parados em um único lugar. Essa seria então uma vida verdadeiramente solitária onde a pessoa se fecha em um “casulo” e passa sua vida inteira sem poder sair e sem deixar ninguém entrar. Uma pessoa ensimesmada não dá abertura para o outro em sua vida, vive somente relacionamentos superficiais com o outro. E assim sendo, mesmo estando rodeada de pessoas se sentirá sempre sozinha e vazia. Se não existe fecundidade no relacionamento com outro não existe comunhão fraterna. “Conhecer o outro é acima de tudo dar-se a conhecer!”. Supliquemos a graça de Deus para sairmos de nós mesmos e irmos ao encontro do outro. Solidão e tristeza não foram feitas para se viver sozinho.
Saia da solidão... Venha para fora!

Luciano Pimenta de Morais
Filosofia/PUC Minas - BH
Seminário Nossa Senhora de Oliveira

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