3 de julho de 2010

O Mundo e a Copa


A Copa do Mundo de Futebol 2010 está próxima de seu fim.
A participação da seleção brasileira, inclusive, já teve o seu.
Os hermanos também estão fora.
Tristeza para 28 nações que viram seus jogadores caírem. Apenas 4 continuam alimentando a esperança: Alemanha, Holanda, Uruguai e Espanha.
O futebol aparece quase como que um palco mítico com seres superiores disputando a soberania em um dos esportes mais populares do planeta.
Mas a aura mítica não traz semideuses ao campo, eles são humanos.
Tão humanos que mesmo o melhor do mundo pode sair dessa copa sem nem ter feito o principal: o gol.
Até os considerados deuses do futebol fracassam, afinal, são só humanos, embora muitos se esqueçam. Maradona também perde...
E nesse palco alimentado por uma eferversência da indústria cultural muito dinheiro rola, muitas cabeças também...
O efêmero é empolgante e em um mês vira história.
Tudo no final termina e só dali a quatro anos volta novamente a aura do espetáculo.
A união de nações, a diversão, a cultura, a alegria são os principais ganhos de um evento como esse.
Pena que traga tantos problemas.
É dinheiro investido em um espetáculo caríssimo pago por um país que tem um dos maiores indíces de AIDS do mundo e, consequentemente, uma das menores expectativas de vida. Um país pobre, com seus desafios: África do Sul.
Claro que a Copa traz benefícios, mas serão eles suficientes? Onde estarão os olhos que hoje se voltam para a África após a copa?
Será que lembrarão que nesta terra não só tem fome, AIDS, zebra, elefante e vuvuzela, mas também heróis, cultura, tradição, trabalhadores e, sobretudo, um povo feliz e carismático?
A África não pode ser esquecida.
Que o mundo que ama o futebol possa amar também o próximo e fazer de eventos tão grandes canais para ver que mais difícil que ver sua seleção campeã é ver a justiça social ganhar.
E aí todo mundo ficaria feliz...

SAUDAÇÕES PEJOTEIRAS!

Que venha 2014, afinal também amo futebol...

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