12 de abril de 2010

UM SERVO DE DEUS


Não é dedicatória, não é homenagem, muito menos, como se diz com gíria, “puxação de saco”. É simplesmente um relato sobre um homem que tem sua importância fundamental na vida de jovens e na sua caminhada missionária nesse mundo.
Particularmente, essa pessoa a qual me refiro, foi uma espécie de porta de entrada na vida de caminhada de crerscimento espiritual, de conhecimento de mundo. Ele com seu jeito extremamente humilde me trouxe pela primeira vez a um círculo de conversas agradáveis. Era meu primeiro grupo de jovens.
Eu não era jovem, criança talvez, ou adolescente. Bom, o que importa é que no grupo que participei comecei a pensar, e isso me fez querer pensar além do que eu devia. Isso era preocupante, mas em certo ponto foi bom...
Mas como estou aqui não para falar de mim, continuemos. Essa pessoa que me mostrou o que é um grupo, e o que se faz nele se foi. Era uma pena. Talvez eu nunca mais o visse. Engano meu. Ainda o veria muito.
Eu cresci e ele também. Ele era um seminarista pacato. Ah sim! Seminarista! Tinha me esquecido desse detalhe. E sendo assim quando o conheci, ele caminhou, se tornou diácono e depois Padre. Um servo de Deus.
Aí você deve pensar que a homenagem se dá pelo fato de ele exercer essa nobre função. Engano seu se pensou assim. Esse Padre é muito mais que um padre. Aliás o ser humano é muito mais que qualquer definição, não é mesmo?
Pois bem, ele cresceu, cresceu, mas não parou. Ele que me trouxera a um grupo, me trouxe a novos passos numa caminhada que certamente endireitou minha vida, e talvez, a de muitos jovens.
Jovem! A Paixão desse homem. Sempre sério, pensativo. Entusiasmado no seu silêncio avaliativo, sério nas suas palavras divertidas.
Esse homem é um guerreiro. Sabe acolher. Sabe endireitar. Sabe conversar.
Evangeliza desde o seu “oi” até seu “tchau”. Eu poderia ficar horas listando tudo que aprendi com ele. Mas não será necessário. A vida por si só já basta.
Talvez ele não goste desse texto. Afinal, o que ele faz não é por reconhecimento, mas por paixão e amor. Mas eu não poderia ficar sem falar desse grande pai da PJ.
Seu nome: Sebastião Corrêa Neto que um dia me concedeu chamá-lo de Tiãozinho.

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